Acerca de
o que é Anatomia Experiencial
Essa modalidade de estudos, uma tradução do termo "Experiential Anatomy", propõe que a experiência daquele que estuda seja a base da relação com o conteúdo investigado.
Diferente da anatomia clássica, a anatomia experiencial oferece uma experiência direta com a estrutura estudada e não apenas com seus intermediários como livros e modelos.
Tem como público-alvo interessados em geral em anatomia
e sua relação com corpo e movimento.
COMO SÃO AS AULAS E CURSOS
são aulas em que o foco não está em apenas decorar detalhes estruturais (como origens e inserções de músculos, por exemplo). São utilizados recursos teórico-expositivos (referências conceituais e modelos explicativos), imagéticos (uso de foto e vídeos) e cinestésicos (movimento e toque).
Nessa abordagem sentimos e usamos a anatomia a partir da sua própria experiência: através da imaginação, movimento, toque, uso da voz, verbalização ou através de qualquer outra maneira que potencialize conexão com o próprio corpo


CONTEÚDOS DAS AULAS
podem abarcar diferentes sistemas do corpo (muscular, esquelético, nervoso, orgânico etc.) através dos quais são realizados estudos mais aprofundados sobre as estruturas do corpo, sua nomenclatura, localização, anatomia palpatória, e aspectos cinesiológicos.
A proposta é realizar uma integração entre informação e experiência para ganho de expressividade e percepção de estruturas do nosso corpo e suas funções.
SAIBA MAIS
Essa abordagem dialoga com diferentes linhas de educação somática, dentre elas o Body-Mind Centering® (BMC), de Bonnie Bainbridge Cohen. O BMC® está historicamente relacionado com essa nomenclatura e com a emergência desse campo de estudos nos Estados Unidos.
No entanto, essa forma experiencial de estudar anatomia está presente também em diversas outras técnicas e abordagens somáticas, como, por exemplo, Alexander Technique, Feldenkrais, dentre outras. Não acho ser possível e/ou coerente delimitar um método ou técnica que represente especificamente esse tipo de abordagem, já que bailarinos e profissionais da saúde de diversas partes do mundo adotam essa nomenclatura, aplicada em diferentes contextos e técnicas, ou ainda, adotam essa forma de estudar anatomia sem se referir diretamente a essa denominação.
Ref. bibliográficas:
COHEN, bonnie bainbridge. "Sentir, perceber e agir: educação somática pelo método Body-Mind Centering®." Tradução de Denise Maria Bolanho. São Paulo: Edições Sesc São Paulo(2015).
EDDY, Martha. "A brief history of somatic practices and dance: Historical development of the field of somatic education and its relationship to dance."Journal of Dance & Somatic Practices 1.1 (2009): 5-27.
OLSEN, Andrea, and Caryn McHose. Bodystories: A guide to experiential anatomy.UPNE, 2004ance."Journal of Dance & Somatic Practices 1.1 (2009): 5-27.



